Enviada pela Roberta, por e-mail!
Domingo é o dia do Senhor. São João Maria Vianey dizia: "Um Domingo sem Missa é uma semana sem Deus".
A nossa fé nos agrega numa grande família que é a Igreja, de maneira mais particular a Paróquia, onde eu coloco em prática a minha fé. Lá é onde eu recebo o suporte necessário para crescer na formação humana, na espiritualidade e em todos os tesouros sacramentais para minha salvação. A Igreja paroquial é minha casa, é o meu núcleo de fé e vida.
Tomemos por modelo os cristãos das primeiras comunidades: "Os que receberam a sua palavra foram batizados. Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações" (cf. Atos 2, 41-42).
Assim como eu preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-lo, eu também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual eu sou membro.
A comunidade é necessária para que a minha fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, eu faço uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o Domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas e eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida.
Lembro-me, com muito carinho, da minha "paróquia mãe", a Catedral de Sant'Ana. Logo depois que eu encontrei Jesus e d'Ele recebi a Vida Nova, engajei-me na minha paróquia por meio do grupo de jovens, da Legião de Maria e da Missa Dominical, que não perdia por nada deste mundo; era por amor, era de coração. A partir daí, vieram a Direção Espiritual com o vigário Monsenhor Jessé Torres, a vida de oração e a vocação ao sacerdócio. Veja quantas riquezas a paróquia pôde me oferecer!
Mas não posso me esquecer das desculpas imaturas de que não precisava ir à casa de Deus para encontrar o Senhor, que podia rezar em casa, pois Deus está em todo lugar e lá não se vê tanto testemunho etc. Essas idéias acabaram quando fui crescendo no verdadeiro sentido de ser Igreja: "Eu sou e também faço a Igreja; sou discípulo de Jesus Cristo e estou neste caminho por Ele em primeiro lugar
(Padre Luizinho)