Certa vez um padre novo foi enviado a uma pequena paróquia do interior. Era um povoado de pouca gente, mas de muitos problemas. O povo gastava o tempo em questõezinhas políticas e falatórios da vida alheia.
Embora todos se dissessem católicos, a igreja estava sempre vazia. E o padre novo cheio de ideais e de esperanças, queria ver a igreja lotada, o povo cantando, rezando e trabalhando unido.
Mas foi uma decepção.
Na sua chegada houve até uma festa, com discursos e promessas, etc. Mas não passou disso. Às missas não vinha ninguém. O padre estava desanimado com aquela indiferença.
Certo dia, porém, teve uma ideia. Percebendo que o povo gostava de novidades, inventou uma boa: convidou o povo para o enterro da Igreja! A notícia espalhou-se rapidamente.
A data estava marcada: o “enterro da Igreja” seria no próximo domingo, às 17 horas.
Durante a semana as mulheres se encarregaram de espalhar o convite, acrescentando sempre aquele comentariozinho de gozação: “Este padre não bate bem. Vamos ver o que ele vai aprontar!”.
E era isso mesmo que o padre queria: chamar a atenção de todos. Reunir o maior número possível de paroquianos. E deu certo: todo mundo queria ver o tal “enterro da igreja”. Nunca um domingo foi tão esperado quanto aquele.
Durante toda a tarde foi chegando gente. O povo não cabia mais na igreja. Junto à porta da matriz estava um caixão roxo com quatro velas grossas. O ambiente foi ficando sério. No meio de tanta curiosidade, criou-se também um clima de respeito.
Finalmente, o padre novo pôs o povo em duas filas, uma de cada lado do caixão, para que todos, silenciosamente, pudessem ver pela última vez a “Mãe Igreja” e dela se despedissem.
Estava revelado o mistério.
Ninguém saiu rindo, mas envergonhado, muitos deles cobrindo o rosto com a mão: no fundo daquele caixão vazio, o padre havia colocado um grande espelho. E cada um via lá dentro o seu próprio rosto.
A Igreja estava morta na pessoa de cada paroquiano, que não vivia a fé!
Se você não quiser ser Igreja “defunta”, seja cristão “vivo”, porque a Igreja está viva ou morta em você. Por isso diz o Senhor: “Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5,14).
A Igreja concretiza-se aqui ou ali, nesta ou naquela comunidade real, viva e visível, que é a Igreja local ou Paroquial. Por isso não podem haver cristãos vagos, desligados, sem compromisso algum com a comunidade.
Contribuição da Priscila via e-mail!
Embora todos se dissessem católicos, a igreja estava sempre vazia. E o padre novo cheio de ideais e de esperanças, queria ver a igreja lotada, o povo cantando, rezando e trabalhando unido.
Mas foi uma decepção.
Na sua chegada houve até uma festa, com discursos e promessas, etc. Mas não passou disso. Às missas não vinha ninguém. O padre estava desanimado com aquela indiferença.
Certo dia, porém, teve uma ideia. Percebendo que o povo gostava de novidades, inventou uma boa: convidou o povo para o enterro da Igreja! A notícia espalhou-se rapidamente.
A data estava marcada: o “enterro da Igreja” seria no próximo domingo, às 17 horas.
Durante a semana as mulheres se encarregaram de espalhar o convite, acrescentando sempre aquele comentariozinho de gozação: “Este padre não bate bem. Vamos ver o que ele vai aprontar!”.
E era isso mesmo que o padre queria: chamar a atenção de todos. Reunir o maior número possível de paroquianos. E deu certo: todo mundo queria ver o tal “enterro da igreja”. Nunca um domingo foi tão esperado quanto aquele.
Durante toda a tarde foi chegando gente. O povo não cabia mais na igreja. Junto à porta da matriz estava um caixão roxo com quatro velas grossas. O ambiente foi ficando sério. No meio de tanta curiosidade, criou-se também um clima de respeito.
Finalmente, o padre novo pôs o povo em duas filas, uma de cada lado do caixão, para que todos, silenciosamente, pudessem ver pela última vez a “Mãe Igreja” e dela se despedissem.
Estava revelado o mistério.
Ninguém saiu rindo, mas envergonhado, muitos deles cobrindo o rosto com a mão: no fundo daquele caixão vazio, o padre havia colocado um grande espelho. E cada um via lá dentro o seu próprio rosto.
A Igreja estava morta na pessoa de cada paroquiano, que não vivia a fé!
Se você não quiser ser Igreja “defunta”, seja cristão “vivo”, porque a Igreja está viva ou morta em você. Por isso diz o Senhor: “Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5,14).
A Igreja concretiza-se aqui ou ali, nesta ou naquela comunidade real, viva e visível, que é a Igreja local ou Paroquial. Por isso não podem haver cristãos vagos, desligados, sem compromisso algum com a comunidade.
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