Por isso, hoje vamos falar um pouco mais detalhadamente sobre ela aqui no blog!
O estudo foi realizado por um médico legista da Universidade de Columbia nos EUA, chamado Frederick Zugibe, que dissecou a morte de Jesus com a objetividade científica da medicina. As conclusões deste estudo estão no livro "A Crucificação de Jesus - as conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal".
Dr. Frederick, de 76 anos, é católico convicto, e realizou suas pesquisas com amor, devoção e respeito a Jesus Cristo, durante meio século de sua vida estudou a verdadeira “causa mortis” de Jesus. Escreveu sobre o assunto com o intuito de revelar como foi a crucificação e quais as conseqüências físicas, do ponto de vista médico, dos flagelos sofridos por Cristo durante as 18 horas de sua paixão.
Dividiu o seu estudo em quatro momentos:
1) Antes da flagelação
No Jardim das Oliveiras Jesus suou sangue:
Isso se trata de um processo extremamente raro de acontecer, chamado hematidrose que acontece com pessoas que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico. Nessa situação, os vasos sanguíneos do corpo se comprimem e se rompem e o sangue se mistura com suor e é expelido pelo corpo.
2) Na flagelação
As chibatadas da Lei Mosaica:
Naquele tempo, segundo a Lei Mosaica (uma das leis mais importantes da época) todas as pessoas que eram condenadas tinham que ser açoitadas com 39 chibatadas. O médico americano pesquisou os tipos de chicotes que eram utilizados no flagelo dos condenados. Esses chicotes tinham três tiras e em cada ponta possuía pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos que rompiam a pele e abriam a carne ao tocar o corpo. Multiplicando as chibatadas por 3, concluímos que Jesus levou no total 117 chibatadas. As conseqüências médicas são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios, reduzida a uma massa de carne destroçada, ansiando por água, diz o legista.
A coroa de espinhos:
Depois de levar todas as chibatadas descritas na Lei Mosaica, uma coroa de espinhos foi colocada na cabeça de Jesus. Os espinhos tinham aproximadamente dois centímetros cada um e diferentemente do que pensamos e vemos nas imagens, a coroa não era um objeto que rodeava a cabeça de Jesus, mas sim algo parecido com um capacete que perfurou o couro cabeludo causando grande hemorragia. Segundo o médico, os espinhos atingiram nervos que provocam dores terríveis quando são irritados. Um exemplo concreto disso está no Santo Sudário. Nele, há uma marca de sangue muito grande na região da nuca, pois todas as vezes que Jesus batia a cabeça na cruz os espinhos entravam mais.
OBS: Em busca de precisão científica, Dr.Zugibe foi a museus de Londres, Roma e Jerusalém para se certificar da planta exata usada na confecção da coroa. Entrevistou botânicos e em Jerusalém conseguiu sementes de duas espécies de arbustos espinhosos. Ele as cultivou em sua casa. O pesquisador concluiu então que a planta usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheiro-de-Cristo, arbusto comum no Oriente Médio e que tem espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo.
3) No caminho do Calvário
Jesus cai carregando a cruz
4) A Crucificação
As mãos de Jesus foram pregadas na cruz com pregos de 12,5cm de comprimento. Esses objetos perfuraram as mãos de Jesus, um pouco abaixo do polegar, numa região onde ficam os nervos medianos que geram muita dor quando são feridos. Segundo o próprio médico, a crueldade foi tanta que os pregos foram colocados de uma maneira que não rompeu totalmente o nervo, mas só o rasgou-o, fazendo com que ele ficasse frágil e sensível, que qualquer movimento da mão já geraria uma dor insuportável.
O mesmo foi feito com os pés de Jesus. Os pregos perfuraram nervos que ao serem atingidos também causavam dores muito fortes e contínuas.
O médico, ao realizar os seus estudos, simulou a crucificação com alguns voluntários (logicamente sem os pregos e sem todas as outras torturas). Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiam fortes câimbras, adormecimento das pernas e falta de ar, o que fazia com que eles tentassem esticar as pernas.
Se para essas pessoas que estavam somente amarradas na posição da crucificação já foi difícil, imagine para Jesus, que com o corpo pendurado e praticamente sem conseguir respirar, não conseguia esticar as pernas por causa dos pregos em seus pés? Buscando alguma forma de respirar ele se apoiava nos pregos dos pés o que certamente lhe causava ainda mais dor.
Um pouco antes de expirar, Jesus já não tinha mais sangue para sangrar. Por isso somente água saía pelas suas feridas.
Segundo o médico, o corpo humano tem 3,5 litros de sangue. Nessas 3 horas Jesus derramou todo o seu sangue. Teve três pregos cravados nos seus membros, uma coroa de espinhos em sua cabeça e um soldado ainda cravou uma lança no seu tórax.
A "Causa Mortis" de Jesus
Para ele a causa da morte foi o choque causado pelos traumas e pelas hemorragias. A isso somaram-se as terríveis dores provenientes dos pregos em suas mãoes e em seus pés, o trauma na caixa torácica, hemorragias pulmonares decorrentes do açoitamento, as dores provocadas pela coroa de espinhos e a perda de mais sangue depois que um dos soldados lhe perfurou o peito, abrindo o átrio direito do coração.
Jesus morreu numa parada cardíaca e respiratória, em razão de choque traumático e hipovolêmico, resultante da crucificação.
Diante de tudo isso, só fica comprovado que Jesus sofreu as piores dores, sentiu em seu corpo os piores castigos, deu a sua vida para a nossa salvação.
Fica para nós a declaração do próprio médico autor desse estudo: “Essas pesquisas realizadas só aumentaram o meu respeito, o meu amor e a minha devoção a Jesus Cristo”.
Parabéns, pelo Blog, pela sua disposição, pela sua firmeza em anunciar Jesus, o rei do universo. Jesus nosso Senhor e Salvador.
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