Postando um texto muito bom escrito pela Roberta!
Hoje a tarde me deparei com a realidade nua e crua: as coisas realmente acontecem por um triz. Eu estava com uma amiga que, por mais que eu quisesse ir ao encontro dela, coincidentemente veio ao meu encontro. Era alguém com quem eu sentia que precisava muito conversar. Gostava tanto dela que a minha preocupação com o que vinha acontecendo em sua vida estava me consumindo. Por um triz, pronto, ela estava na minha frente!
Ao vê-la logo eu quis saber como ela estava, mas no fundo eu queria tocar na ferida que eu sabia, estava aberta. Enquanto ela sorria e me falava de coisas abstratas, eu pensava “como eu vou falar daquilo com ela...”. Por um triz, achei que Deus podia ter outros planos para aquele momento, mas muito egoísta, tinha certeza de que era pra aquilo mesmo.
De repente o telefone tocou. Era o pai dela que, desesperado disse que havia dado três tiros num cara que ele encontrara dentro de sua casa e desligou! Por um triz eu nem pensei. Só entendi que eu tinha que estar ali por outras razões...
Fiz o possível para acalmá-la uma vez que como qualquer ser humano, ela entrou em estado de desespero, choro, ansiedade. Peguei na mão dela e dei a única coisa que eu tinha: a minha amizade! Então, por um triz eu pensei “Deus me quis aqui”.
Infelizmente enquanto a situação fervilhava, eu tinha que ir embora e não segurar mais a mão da minha amiga. Sai ao encontro de uma outra amiga que, graças a Deus também estava por perto, e a coloquei a par do assunto para que ela pudesse dar o suporte que fosse necessário.
Com toda aquela adrenalina na minha cabeça fui voltando para casa, a pé e pensando. Por um triz, como se vai a vida de alguém, se acaba com alguém, se coloca o outro em situação de choque. Pai, irmão, amigo, polícia ou bandido; tudo se vai por um triz... E prova disso é que a poucos metros de casa me deparei com um acidente de carro que aconteceu enquanto eu dava meus passos lentos, pensativos e de cabeça baixa. O cidadão que estava errado estava visivelmente embriagado, sem camisa e sem condições. Por um triz as coisas não foram piores. Acho que o moço que teve seu carro arranhado percebeu o que eu também vi naquele rapaz e deixou pra lá. Eu ainda tive que dizer pra ele desligar o pisca alerta quando ele saiu...
Ah! E como se não bastasse, uns 15 segundos depois, na mesma direção veio um carro de polícia, tranqüilo que por míseros segundos, teria estado presente na cena anterior. É, foi por um triz.
Acham que acabou? Calma.
Chegando em casa um rapaz que estava conversando com uma das minhas vizinhas perguntou meu nome. Eu questionei “por que?” e ele se explicou. Era um dos moradores da república da frente e por causa do abaixo-assinado, estava se retratando com todos os vizinhos. Bom, eu nem participei do referido documento, mas ouvi as desculpas dele. Por um triz eu acabei sabendo que tem gente pedindo pra eles irem embora e eles estão pedindo uma chance.
Minha conclusão: nem todos tem uma chance. O cara que o pai da minha amiga acertou certamente não está mais entre nós; o moço que continuou em seu carro, embriagado, talvez possa mudar, como os meninos da república também.
Portanto, duas palavras sábias: “A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém” (I Cor 6, 12) e “Quanto àquele dia e hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai”.
Vamos cuidar das nossas vidas com muito apreço, afinal, ainda que seja por um triz, a sua tarde, como a minha, pode virar um artigo que pode servir de alerta para os seus amigos e as pessoas que você ama.
Hoje a tarde me deparei com a realidade nua e crua: as coisas realmente acontecem por um triz. Eu estava com uma amiga que, por mais que eu quisesse ir ao encontro dela, coincidentemente veio ao meu encontro. Era alguém com quem eu sentia que precisava muito conversar. Gostava tanto dela que a minha preocupação com o que vinha acontecendo em sua vida estava me consumindo. Por um triz, pronto, ela estava na minha frente!
Ao vê-la logo eu quis saber como ela estava, mas no fundo eu queria tocar na ferida que eu sabia, estava aberta. Enquanto ela sorria e me falava de coisas abstratas, eu pensava “como eu vou falar daquilo com ela...”. Por um triz, achei que Deus podia ter outros planos para aquele momento, mas muito egoísta, tinha certeza de que era pra aquilo mesmo.
De repente o telefone tocou. Era o pai dela que, desesperado disse que havia dado três tiros num cara que ele encontrara dentro de sua casa e desligou! Por um triz eu nem pensei. Só entendi que eu tinha que estar ali por outras razões...
Fiz o possível para acalmá-la uma vez que como qualquer ser humano, ela entrou em estado de desespero, choro, ansiedade. Peguei na mão dela e dei a única coisa que eu tinha: a minha amizade! Então, por um triz eu pensei “Deus me quis aqui”.
Infelizmente enquanto a situação fervilhava, eu tinha que ir embora e não segurar mais a mão da minha amiga. Sai ao encontro de uma outra amiga que, graças a Deus também estava por perto, e a coloquei a par do assunto para que ela pudesse dar o suporte que fosse necessário.
Com toda aquela adrenalina na minha cabeça fui voltando para casa, a pé e pensando. Por um triz, como se vai a vida de alguém, se acaba com alguém, se coloca o outro em situação de choque. Pai, irmão, amigo, polícia ou bandido; tudo se vai por um triz... E prova disso é que a poucos metros de casa me deparei com um acidente de carro que aconteceu enquanto eu dava meus passos lentos, pensativos e de cabeça baixa. O cidadão que estava errado estava visivelmente embriagado, sem camisa e sem condições. Por um triz as coisas não foram piores. Acho que o moço que teve seu carro arranhado percebeu o que eu também vi naquele rapaz e deixou pra lá. Eu ainda tive que dizer pra ele desligar o pisca alerta quando ele saiu...
Ah! E como se não bastasse, uns 15 segundos depois, na mesma direção veio um carro de polícia, tranqüilo que por míseros segundos, teria estado presente na cena anterior. É, foi por um triz.
Acham que acabou? Calma.
Chegando em casa um rapaz que estava conversando com uma das minhas vizinhas perguntou meu nome. Eu questionei “por que?” e ele se explicou. Era um dos moradores da república da frente e por causa do abaixo-assinado, estava se retratando com todos os vizinhos. Bom, eu nem participei do referido documento, mas ouvi as desculpas dele. Por um triz eu acabei sabendo que tem gente pedindo pra eles irem embora e eles estão pedindo uma chance.
Minha conclusão: nem todos tem uma chance. O cara que o pai da minha amiga acertou certamente não está mais entre nós; o moço que continuou em seu carro, embriagado, talvez possa mudar, como os meninos da república também.
Portanto, duas palavras sábias: “A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém” (I Cor 6, 12) e “Quanto àquele dia e hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai”.
Vamos cuidar das nossas vidas com muito apreço, afinal, ainda que seja por um triz, a sua tarde, como a minha, pode virar um artigo que pode servir de alerta para os seus amigos e as pessoas que você ama.
Roberta Maggiotto de Almeida Santos
Publicitária, professora no SENAC, coordenadora da Pastoral da Comunicação da Paróquia e membro da equipe de coordenação da Pastoral da Crisma.
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