segunda-feira, 9 de agosto de 2010

14º ENCONTRO - Ordem e Matrimônio: Sacramentos de Serviço

Retomando os encontros de preparação para a Crisma, depois de uma Copa e 1 mês de férias, voltamos a falar sobre os Sacramentos.

Desta vez a Roberta falou sobre os chamados Sacramentos de Serviço: Ordem e Matrimônio.

Para dar início à exposição do tema, apresentou os pilares de nossa Igreja, a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Sagrado Magistério. Eles são fundamentais para sustentar toda a nossa fé, uma vez que nos ajudam a contar a nossa história desde os tempos mais antigos, até os tempos atuais.

O Sacramento da Ordem nos remete ao sacerdócio. A figura do sacerdote é muito antiga e na bíblia aparecem desde os livros do Êxodo e Levítico. São Paulo na Carta aos Hebreus (Hb 5, 1) diz que “todo pontífice é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”.

Nessa situação podemos ver a figura do sacerdote muito próxima a de Jesus, só que Ele fez o sacrifício perfeito e definitivo em favor da humanidade (Hb 10, 14). Por isso, todo sacerdote, quando exerce o seu ministério, age na pessoa de Cristo. Vimos ainda que há três graus no Sacramento da Ordem: episcopado (bispos), presbiterado (sacerdote) e diaconado.

Quanto ao Sacramento do Matrimônio vimos que a vocação para ele existe desde a criação, pois Deus fez homem e mulher, um para o outro, à sua imagem e semelhança. Deus abençoa o relacionamento entre eles e os torna fecundos (Gn 1, 28).

O Matrimônio é o sacramento da aliança entre o casal, entre eles e Deus, Cristo e sua Igreja. Por isso deve ser ministrado na igreja, dentro da missa, quando todos os demais sacramentos culminam naquele momento e no compromisso diante de Deus, o casal assume um compromisso indissolúvel (Mt 19, 6) e de fidelidade. Só existe se houver escolha livre e mútua.

De qualquer forma, esses sacramentos nos mostram que todos somos chamados ao serviço na igreja e na comunidade, de acordo com a nossa condição e nossa vocação. Porém, todos como comunidade sacerdotal e membros de uma nação santa (I Pd 2, 5.9).

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